Mais uma vez foi num “flash” resolvermos ir a Góis. Decidimos dois dias antes e tivemos a sorte de conseguir um quarto, de sexta para sábado, na única pensão/residencial que lá existe, por desistência naquela hora.
Para mim o mais aliciante era conhecer uma terra cujo nome só tinha ouvido falar devido à concentração, implantada numa região onde nunca tinha ido. Ver motos, muitas motos, também é para mim uma forma de passar bem o tempo.
Góis é uma vila a 45 Km de distância a Este de Coimbra. Não sei se devia ser vila, pois já vi aldeias bem maiores. Quando lá chegamos estava muito calor e abafado. Passamos por cima de uma estreita ponte em pedra, de um só sentido, e de repente tive uma visão! Um pequeno rio (Ceira), de águas cristalinas, com uma pequena presa e uma praia de areia branca no meio! E como se não bastasse, tinha junto um bar com uma enorme esplanada, sendo que duas das suas mesas estavam implantadas na água onde só se conseguia lá ir de barco ou a nado e as bebidas eram servidas através de um braço deslizante.
Depois de me desembaraçar da bagagem e armadilhar a moto com todos os alarmes e cadeados que tenho, rapidamente enfiei-me na água (não muito fria como costumam ser as águas dos rios) e assentei – só por causa disto já valeu a pena!
Não pensem que a paisagem é idílica e perfeita, mas acreditem que cativa a vontade de lá voltar. Talvez seja um dos grandes motivos de sucesso crescente da concentração (18º edição!). Depois de explorar mais a zona, verifiquei que para jusante, o rio tem ainda mais duas presas e duas ilhas com areia branca.
À noite entramos no recinto da concentração. Notava-se que estava tudo muito bem organizado e arrumado. Não tinha a grandiosidade de Faro, mas também não tinha o pó e a porcaria, como por exemplo as latrinas, mesmo estando junto a elas, nem se notava.
Por sorte, tivemos um belo serão com os grupos que estavam em agenda. De entrada, os “Tara Perdida” e como prato principal os “Quinta do Bill”. Penso que não perdemos nada em não assistir aos grupos de Sábado com o desvitaminado João Pedro Pais.
Sábado chuviscou de manhã, mas em nada destemperou a elevada temperatura e por isso, banho no rio! Almoçamos e depois, mais banho no rio! O ambiente era bom: muitas motos, muito movimento, pese embora aqueles muitos energúmenos de chinela no dedo a fazerem estridentes ráteres, “burn out” ou lá que é isso.
E pronto, finda a tarde resolvemos regressar, entramos no IP3 em Penacova e depois com a A24, em cerca de 2 horas estávamos em casa felizes e contentes.
Um abraço.
Caro conpanheiro.
ResponderEliminarSabes bem o qual a minha ideia das concentrações, contudo vendo pelo prisma de passear com a mulher de mota, ver motas e tudo que esteja relacionado com motas, é sempre interessante !!!
Assim apenas posso dizer que uma vez mais estou cheio de inveja pela tua participação no evento.
Abraço
Filipe Lage